Vereadores pedem fiscalização e mais ações contra o uso de cerol em Várzea Grande
A morte do jovem Davi, vítima de ferimentos provocados por linha de pipa com cerol, gerou comoção na Câmara Municipal de Várzea Grande e reacendeu o debate sobre a fiscalização desse tipo de material. Na sessão ordinária realizada nesta quarta-feira, 29 de outubro de 2025, a vereadora Lucélia Oliveira (AGIR) manifestou profundo pesar e reforçou a necessidade de combater a venda e o uso das linhas cortantes, que são proibidas por lei.
“É preciso fiscalizar também a venda desses produtos, para que nenhuma criança ou mesmo adultos tenha sua vida ceifada”, afirmou, prestando condolências à família da vítima.
O vereador Alessandro Moreira (MDB) também lamentou o ocorrido e lembrou que o município já possui legislação que proíbe o uso de linhas com cerol, de autoria da vereadora Rosy Prado (UNIÃO). Com o objetivo de ampliar o debate e buscar medidas de prevenção, Alessandro apresentou o Requerimento nº 131/2025, propondo a realização de uma audiência pública para discutir a comercialização, o armazenamento e o uso dessas linhas em Várzea Grande.
A proposta prevê o envolvimento de órgãos de segurança, educação e defesa civil na busca por estratégias que reduzam os riscos e conscientizem a população sobre o perigo do cerol. O requerimento foi aprovado por unanimidade pelos vereadores.
Assessoria de Comunicação Câmara Municipal de Várzea Grande

